quarta-feira, 24 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Feira do Livro


Dia do Pai


O Dia dos Pais tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.




Hoje eu digo a toda a gente
Que sou uma criança muito amada
Tenho um pai muito querido
Que me dá tudo em troca de nada.




Tu que choras
Se eu não sorrir
Tu que acordas
Se eu não dormir
Tu que dás tudo
Em troca de nada
És o meu Pai
Hei-de amar-te
Até seres velhinho.

Nuno, 5º B


Pai,neste dia que é só teu
Eu quero ficar contigo
Para brincar ou conversar
Pois és o meu maior amigo.

Pedro Emanuel, 5º B


No dia do Pai
Eu quero estar
A passear com ele
À beira mar.

Roberto, 5º B

terça-feira, 16 de março de 2010

Lembrando Natália Correia


Auto-retrato

Espáduas brancas palpitantes:
asas no exílio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea. Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco. Esponja
embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça
quebrado em jogos infantis.

Natália Correia


Natália Correia nasceu a 13 de Setembro de 1923 na Ilha de São Miguel, nos Açores. Veio estudar para Lisboa ainda criança e cedo iniciou a sua actividade literária. Poetisa, ficcionista, ensaísta, tradutora, dividiu a sua criatividade pelo teatro e pela investigação literária.

Empenhada politicamente, viu vários dos seus livros serem apreendidos pela censura, chegando a ser condenada a três anos de prisão com pena suspensa, acusada de abuso de liberdade de imprensa.

Morreu em Lisboa a 16 de Março de 1993.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Hora do Conto (trabalho do 4º C)








Tema: Hora do conto – Biblioteca da escola
Ano: 4º C
Duração prevista da actividade: 9 de Fevereiro

Objectivos: Estimular o poder da comunicação, desenvolver a criatividade e a imaginação., levar o aluno a produzir textos, despertar o gosto pela leitura e escrita e promover hábitos de leitura.

Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Expressão plástica, Educação Cívica, Área de Projecto (projecto Operacional “Pequenos escritores, pequenos actores”) e Informática.

Descrição das actividades previstas: Apresentação do professor contador da história: Professor Rui; Audição da história; Diálogo sobre um possível final para a história; Recontar a história e dar-lhe um final diferente; Registo da história em Word; Desenhos dos momentos mais significativos da história; Digitalização dos desenhos mais identificativos; Envio do nosso trabalho para o blogue da biblioteca.

Hora do conto “O beijo mágico”

Era uma vez, uma princesa que veio para Portugal, enamorou-se por um príncipe e decidiu ficar. Um dia o príncipe foi para a guerra. A princesa quando soube ficou triste. Deixou de comer durante muitos dias. Certo dia teve uma ideia, chamou o seu criado mais fiel e pediu-lhe:
- Leva-me este beijo ao príncipe.
A princesa mandou um beijo para as mãos do criado e este fechou-as com muita força para não o perder. O criado montou o seu cavalo e iniciou a viagem. Na sua viagem encontrou três ladrões. Teve medo que eles lhe roubassem o beijo, por isso fez uma vénia e pôs o beijo no chapéu. Os ladrões muito distraídos deixaram o criado passar. O criado quando chegou à batalha, viu o príncipe, saiu do seu cavalo e começou a gritar:
- Príncipe, príncipe trouxe-lhe um beijo!
Os guerreiros pensaram e disseram:
- Estamos em guerra e vem aqui um maluco dar um beijo!?
Os guerreiros pousaram as armas e foram bater ao criado. O criado ficou ferido e lembrou-se do beijo. Passou-o pelo corpo, mas quando passou pelo peito ele foi para o coração. O beijo tinha ganho raízes e ele apaixonou-se pela princesa. Foi para o castelo, lembrou-se do príncipe e pensou:
- O que vou dizer à princesa?
Pensou, e teve uma ideia. Foi à princesa e disse:
- O príncipe mandou-lhe um beijo.
A princesa ficou contente. O criado deu-lhe o beijo na cara e ela apaixonou-se pelo criado.
O príncipe chegou ao castelo muito furioso porque tinha perdido a batalha. Ele estava cheio de fome, procurou comida mas não encontrou. Viu uns ratos, comeu-os. Encostou-se à parede e adormeceu. Quando acordou viu a princesa e o criado, ficou furioso e começou a bater-lhes. Eles pegaram numa espada e começaram a lutar. O vencedor foi o príncipe, mas morreu com o veneno dos ratos. A princesa ficou muito triste, deu-lhe um beijo e ele ressuscitou. Ela ficou contente, casou com o criado, ficou herdeira do reino e viveu feliz para sempre.

Autor: Pedro – 4º C

Hora do conto “O beijo mágico"

Era uma vez, um príncipe e uma princesa. O príncipe era português, e a princesa era francesa. Ele morava em Portugal e ela em França. A princesa veio passar férias a Portugal; quando viu o príncipe enamorou-se.
Só que um dia, o príncipe teve que ir para a guerra e a princesa ficou muito triste e abandonada. Então, decidiu chamar o empregado mais fiel e corajoso. Mandou-o entregar um beijo mágico ao príncipe. Quando ele chegou à batalha, gritou: -Príncipe, tenho que lhe entregar um beijo! Só que o príncipe não o conheceu, por isso, não lhe ligou, e outros soldados bateram-lhe até ele ficar ferido. Então ele pegou no beijo e passou pelas feridas. Só que ao passar junto ao peito, o beijo entrou para dentro fazendo com que se apaixonasse pela princesa. Enquanto voltava ao castelo, os ladrões apareceram e mataram-no.Quando acabou a batalha, o príncipe chegou cheio de fome, e não havia nada para comer. Encontrou três ratos e comeu-os. Entretanto apareceu a princesa e deu-lhe um beijo. De seguida, decidiram-se casar. Fizeram uma grande festa e o príncipe tornou-se rei, e ela rainha. Onde aí, se tornaram felizes para sempre no palácio.

Autor: Clara – 4ºC

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dia da Mulher

Dia da Mulher

A ti
Mulher!
Mãe!
Construtora de infinitos
Num mundo Finito!
De ti nascem a vida,
A esperança!
O amor!
A ilusão!
Emprestas teu corpo
À obra da criação!
Em plena doação!
Na juventude encantas!
Na adolescência amas!
Na vida és fogo
Que envolves em chamas.
Tuas mãos
Afagam!
Oferecem!
Abençoam!
Amparam!
Tua presença é discreta!
Mas sempre certa!
Mas quando se põe o sol,
Andamos à deriva!
Como barco sem farol.

Padre Joaquim Flores


Dia da Mulher

Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prémios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversário ou um novo casamento.

Pablo Neruda


Dia da Mulher

"Toda mulher deve ser amada
No dia-a-dia conquistada
No ser mãe endeusada
Na cama desejada
Na boca beijada
Na alegria multiplicada
No lar compartilhada
No seu dia festejada
Na tristeza consolada
Na queda levantada
Na luta encorajada
No trabalho motivada
No aniversário presenteada
Na alma massajada
Na beleza admirada
Na dificuldade ajudada
No cangote bem cheirada
Na vida abençoada
No mundo inteiro respeitada
E sempre que possível… abraçada!"

Madre Teresa de Calcutá

“Igualdade de Direitos, Igualdade de Oportunidades: Progresso para Todos”

Dia Internacional da Mulher 2010 – Igualdade de Direitos, Igualdade de Oportunidades: Progresso para Todos
BEIJING, 15 ANOS DEPOIS
IGUALDADE DE GÉNERO, DESENVOLVIMENTO E PAZ


Dia Internacional da Mulher 2010
Igualdade de Direitos, Igualdade de Oportunidades: Progresso para Todos
Este ano celebra-se o 15º aniversário da adopção da Declaração e da Plataforma de Acção de Beijing, na Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, em 1995. A Plataforma de Acção – o quadro de políticas mundiais mais amplo para realizar os objectivos da igualdade de género, do desenvolvimento e da paz – apelava à acção em relação a doze questões essenciais:
Pobreza / educação e formação / saúde / violência contra as mulheres / conflitos armados / economia / poder e tomada de decisões / mecanismos institucionais / direitos humanos / meios de comunicação social / ambiente / raparigas.
Em reconhecimento deste importante aniversário, o tema do Dia Internacional da Mulher, comemorado a 8 de Março, será “Igualdade de Direitos, Igualdade de Oportunidades: Progresso para Todos”.
Desde a Conferência de Beijing, registaram-se muitos avanços em diversas áreas, sobretudo na da educação. Contudo, embora as legislações e políticas tenham combatido muitas desigualdades e formas de discriminação de que as mulheres são objecto, os progressos globais continuam a não ser uniformes. Existem disparidades entre regiões e no seio dos países. As médias mundiais ocultam também diferenças entre as mulheres em função do local onde vivem, da sua condição económica, da etnia, da idade, da deficiência e de outros factores.
Muitos obstáculos à igualdade de género e ao empoderamento das mulheres exigem uma atenção urgente.
• Registaram-se poucos avanços em matéria de redução das taxas de mortalidade materna. Em cada ano que passa, 563 000 mulheres e raparigas morrem devido a complicações durante a gravidez, o parto ou o pós-parto. A esmagadora maioria das mortes ocorre em países em desenvolvimento. É possível, em grande medida, prevenir e tratar a maior parte destas complicações.
• A violência contra as mulheres e raparigas é uma pandemia global, dado que cerca de 70% das mulheres foram alvo de violência ao longo da vida. O problema continua a ser universal: em todas as regiões e em todos os países, as mulheres e raparigas são afectadas pela violência.
• O acesso das mulheres aos mercados laborais e ao trabalho digno continua a ser limitado. Segundo as estimativas, em 2008, 52,6% das mulheres faziam parte da população activa, em comparação com 77,5% no caso dos homens. As mulheres têm, com mais frequência, empregos mal remunerados, de categoria inferior e vulneráveis, com acesso limitado ou mesmo sem acesso à protecção social e sem direitos fundamentais. Uma percentagem muito elevada de mulheres que integram a população activa continua a trabalhar na economia informal.
• Subsistem desafios importantes à participação plena e igualitária das mulheres nos cargos de tomada de decisões. Entre eles figuram estereótipos negativos acerca dos papéis e capacidade de liderança das mulheres, a falta de compromisso dos partidos políticos e dos dirigentes masculinos, financiamentos e formação inadequados das candidatas e das funcionárias do governo, e os processos de selecção discriminatórios em todos os sectores e a todos os níveis.
• As mulheres continuam a ser excluídas ou a estar claramente sub-representadas nas negociações de paz bem como nos processos de consolidação da paz e de desarmamento. Desde 1992, as mulheres representaram, em média, 7,1% dos membros de delegações oficiais e apenas 2,1% dos signatários de acordos de paz. Até à data, muito poucas mulheres têm sido mediadoras formais.
Por que subsistem tantos desafios? Concluiu-se que vários factores têm limitado os avanços em todos estes domínios.
• A prevalência de estereótipos de género negativos baseados em crenças e atitudes sociais afecta as mulheres e os homens e limita as suas oportunidades e opções. As pressuposições estereotípicas acerca das mulheres no mercado de trabalho conduzem à segregação profissional e a diferenças salariais em função do sexo, enquanto a visão estereotípica dos homens como responsáveis pelo sustento da família limita a sua participação na vida familiar.
• A reduzida implicação dos homens e rapazes impede avanços em direcção à igualdade de género em todos os domínios. Só é possível chamar a atenção para as questões de género e reforçar o apoio a favor da mudança social, se os homens e os rapazes se envolverem, por exemplo, em medidas que visem eliminar a violência contra as mulheres e superar os estereótipos.
• A sub-representação das mulheres nos cargos de tomada de decisões em todos os sectores limita a integração de uma perspectiva de género nas políticas e programas públicos. Por exemplo, a ausência de mulheres nos cargos mais elevados dos processos de paz está na origem da reduzida atenção que os acordos de paz prestam a questões de género.
• A violência contra as mulheres representa um obstáculo a progressos em muitos sectores, nomeadamente a saúde, a educação e o emprego. A violência sexual na escola e no caminho para a escola, por exemplo, constitui um importante impedimento à participação das raparigas na educação.
• As mulheres continuam a ser responsáveis pela maior parte do trabalho doméstico e da prestação de cuidados. Esta partilha desigual das responsabilidades tem um impacto negativo nas suas oportunidades nos domínios da educação e do emprego e limita a sua participação na vida pública.
Para avançar, os governos têm de dar prioritariamente atenção à resolução dos problemas que as mulheres enfrentam. Não basta adoptarem leis e políticas: é preciso aplicá-las eficazmente.
Entre as medidas que ajudam a garantir o êxito na aplicação dessas leis e políticas figuram as seguintes: dar formação a funcionários públicos, consciencializar as mulheres dos seus direitos jurídicos e afectar recursos adequados. É preciso aumentar a percentagem dos orçamentos do Estado e da ajuda ao desenvolvimento destinada a promover a igualdade de género e o empoderamento das mulheres.
A vontade política e a liderança são factores decisivos para gerar uma acção continuada a favor da igualdade de género e do empoderamento das mulheres e raparigas bem como do desenvolvimento, da paz, da segurança e dos direitos humanos. Só então os Estados poderão concluir o programa que se comprometeram a levar a cabo há 15 anos, em Beijing: alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e responder de uma forma eficaz às crises mundiais.
Para mais informações e recursos sobre o Dia Internacional da Mulher 2010, queira visitar:
http://www.un.org/events/iwd/2010/
Para mais informações sobre o exame da Declaração e da Plataforma de Acção de Beijing, 15 anos após a sua adopção, visite:
http://www.un.org/womenwathc/daw/beinjing15/index.html
Produzido pelo Departamento de Informação das Nações Unidas, DPI/2553E, Fevereiro de 2010